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Pesquisa: quanto maior a escolaridade, menores são as chances de lesões cerebrais na senilidade

Segundo estudo, educação pode ajudar a atenuar sinais de demência


A educação já foi associada anteriormente a menor possibilidade das pessoas desenvolverem problemas relacionados à demência nos países de primeiro mundo. Pensando em outro cenário, foi realizado um estudo pela FMUSP (Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo), com o propósito de apurar se a educação está relacionada, ou não, a melhores habilidades cognitivas, e se também seria um fator de proteção para reduzir sintomas de demência na senilidade.

Recentemente publicado pela renomada revista científica Alzheimer's & Dementia, o estudo enfatiza a importância de investir em escolaridade para atenuar efeitos de lesões cerebrais na diminuição de habilidades cognitivas, como: atenção, função executiva, memória e linguagem.

Em um estudo transversal, a função cognitiva foi avaliada pela soma de caixas do Clinical Dementia Rating (CDR-SOB) e contou com a participação de 1.023 participantes usando modelos de regressão linear adaptados para idade, sexo e lesões neuropatológicas. Comparados aos que não tinham nenhum tipo de educação formal, os integrantes do estudo que possuíam algum estudo, na média, tiveram pontuações mais baixas na escala que mediu o comprometimento cognitivo.

A notícia pode trazer alguma luz para que cada vez mais as pessoas invistam em educação formal. "Faz anos que a comunidade científica busca entender cada vez mais quais são os benefícios que a educação traz para a sociedade e o indivíduo que faz parte dela. Estudos como esse encabeçado pela FMUSP mostram o quanto investir em educação pode ser benéfico para a carreira e para a saúde quando se alcança a senilidade", observa a neurocirurgiã Vanessa Holanda, Diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.

Por fim, a escolaridade, mas não a ocupação, estava relacionada a melhores habilidades cognitivas independentemente da presença de insultos neuropatológicos. O estudo completo pode ser lido clicando aqui.

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