Com mudança, pacientes que precisam de atendimento multidisciplinar serão os mais beneficiados
Após polêmica envolvendo o Superior Tribunal de Justiça (STJ) sobre a função taxativa do Rol de Procedimentos da Agência Nacional de Saúde (ANS), no último dia 11/07, foi decidido em reunião extraordinária envolvendo a Diretoria Colegiada da ANS, o fim da limitação do número de consultas e sessões com psicólogos, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Esta é uma boa notícia para os pacientes que sofrem com patologias, como por exemplo, paralisia cerebral e esquizofrenia e precisam de atendimento multidisciplinar.
A negativa do plano de saúde acontece quando o paciente paga a mensalidade, mas na hora da autorização de um exame ou tratamento/cirurgia, seu plano nega dizendo que determinado procedimento não faz parte do Rol da ANS que nada mais é que uma lista de procedimentos mínimos que todo plano de saúde tem que oferecer.
Com a mudança, muitos pacientes podem ter dificuldades para receber o tratamento de forma que precisam. "As dificuldades que uma pessoa em tratamento, muitas vezes envolvendo doenças raras, pode enfrentar são as mais diversas possíveis. O cuidado com ele pode simplesmente ser negado pelo plano de saúde, mesmo estando em dia com os pagamentos, porém, esta pequena conquista encerra o limite de cobertura de 4 categorias profissionais. Esta é uma ótima notícia para quem precisa ou está em tratamento com esses profissionais", observa a neurocirurgiã Vanessa Milanese, Diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia.
Ainda segundo o órgão, "a decisão foi tomada com o objetivo de promover a igualdade de direitos aos usuários da saúde suplementar e padronizar o formato dos procedimentos atualmente assegurados, relativos a essas categorias profissionais".
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