Confira mais sobre as técnicas que otimizam a recuperação do paciente
As cirurgias minimamente invasivas passam a disputar espaço com práticas convencionais e oferecem, ao médico e paciente, menor tempo de ação e internação. Isso tudo graças ao avanço da tecnologia, com o emprego de aparelhos de última geração, como microscópios e câmeras de alta resolução.
Segundo a Dra. Vanessa Milanese, Diretora de Comunicação da SBN, ambos métodos são utilizados com o objetivo de retirar uma hérnia de disco. “Para alguns casos, no entanto, dispomos de procedimentos como microcirurgia, cirurgia endoscópica da coluna e rizotomias por radiofrequência, que dispensam anestesia geral e, devido às incisões diretamente no foco, colaboram para que o paciente seja liberado no mesmo dia, a depender do caso”, afirma.
A hérnia de disco surge com o desgaste da estrutura circular que fica entre as vértebras da coluna. Ocorre, então, o vazamento do material gelatinoso que fica no centro desse disco, comprimindo as raízes nervosas e podem causar dores excruciantes. De acordo com informação da Sociedade Europeia da Coluna (EUROSPINE), estudos indicam que cerca de 30% da população mundial tem um disco da coluna herniado sem apresentar sintomas.
Cirurgia endoscópica da coluna: neste método, é necessária uma pequena incisão para a colocação de um tubo de acesso e, em seguida, são introduzidos os instrumentos para a realização da operação. O primeiro é uma cânula com câmera na ponta, para a transmissão das imagens em tamanho real. Em seguida, ferramentas de corte, como pinças especiais, para a remoção da hérnia. Utiliza anestesia local, sedação e, ao final, um ponto para fechar o furo.
Microcirurgia: mais comum para hérnias de disco, é realizada com pequeno corte na pele, de 3 ou 4 cm, e auxílio de um microscópio cirúrgico. O aparelho permite visualizar o interior do corte com imagens nítidas e ampliadas. Após a retirada da hérnia, os nervos próximos são cauterizados, a fim de eliminar as dores que afetam o paciente.
“Para a maioria dos casos, cerca de 90%, tratamentos sem intervenção cirúrgica, como alternativas e medicamentos recomendados por especialista, funcionam bem. Para os demais, há as opções tradicionais e as técnicas minimamente invasivas. A indicação entre uma e outra vai depender do quadro de cada paciente”, finaliza.
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