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Estudo: produto utilizado em limpeza pode estar ligado ao Parkinson

A exposição ao produto se dá décadas antes do surgimento dos primeiros sintomas


Não é de hoje que o uso de produtos químicos estão associados ao surgimento de diferentes doenças nos seres humanos. Recentemente, um estudo publicado no renomado site Journal of Parkinson's Disease, relaciona o tricloroetileno (TCE), substância química muito utilizada em produtos para desengordurar metais, lavar roupas a seco e descafeinar café, ao desenvolvimento do Parkinson.


O estudo foi liderado por um grupo de pesquisadores internacionais do Centro Médico da Universidade de Rochester (URMC), que chegaram à conclusão que o TCE pode ser um causador invisível do Parkinson e que seu uso está associado a 500% no desenvolvimento da doença.


Os pesquisadores conectaram e traçaram evidências usando como base de referência sete pessoas, entre eles: um jogador de basketball, um ex-Capitão da Marinha e um falecido Senador norte-americano que desenvolveram a doença ao longo dos anos após terem sido expostos ao produto muitos anos antes do aparecimento do Parkinson.


O TCE foi um solvente amplamente utilizado em diferentes aplicações industriais militares, médicas e seu pico de utilização foi nos anos de 1970 onde estima-se que por volta de 10 milhões de americanos utilizaram o TCE ou algum produto similar.

Ao saber deste novo estudo, a Dra. Vanessa Milanese, Diretora de Comunicação da Sociedade Brasileira de Neurocirurgia, e grande entusiasta do tema, já que a neurocirurgia funcional é sua paixão, comenta. "Já se passaram mais de 100 anos após a descoberta da Doença de Parkinson e a ciência ainda não sabe responder com exatidão o porquê a doença surge em todos os casos. Porém, a cada ano, mais e mais evidências baseadas em estudos sérios me dão esperança que em um futuro breve saberemos como esta patologia que afeta em média 150 mil brasileiros todo ano se desenvolve", diz a Dra. Vanessa.


Para saber mais ou conferir o artigo científico sobre esta descoberta publicado no Journal of Parkinson's Disease, basta clicar aqui.

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